
Identidade fotográfica e domínio da luz natural
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Há algum tempo, tenho refletido sobre minha identidade visual e meu domínio da luz — natural e artificial. Ao longo desses mais de cinco anos no audiovisual, explorei diversas vertentes da fotografia em busca de um caminho a seguir. Passei por várias áreas de estudo e atuação, mas sempre volto ao que me fez apaixonar pela fotografia e arriscar essa carreira: o outdoor. É no campo, na guerrilha, ao ar livre, que minha criatividade flui e minha visão se revela.




Onde o domínio de luz entrar nessa história?
Ao longo da minha trajetória, mergulhei em diversos universos fotográficos: moda, e-commerce, esportes, eventos, retratos e automóveis. Todos compartilham um desafio comum - iluminar o que precisa ser destacado. O que parece simples no início, como iluminar uma parede, transforma-se em desafios cada vez mais complexos a cada clique. Foi assim que compreendi por que muitos profissionais da área relutam em trabalhar com flash, preferindo se limitar a eventos e trabalhos diurnos.
Confesso que também enfrentei dificuldades no início. O que me intrigava, porém, era ver como poucos enxergavam a luz natural como ferramenta de estudo e expansão criativa. Talvez minha iniciação fotográfica sob a luz do sol tenha aguçado minha percepção de formas diferentes - me ensinando a ver o mundo através de outra lente, literal e figurativamente